Primeiro LIRAa do ano aponta "Alto Risco" de infestação por Aedes agypti em Ubá
Primeiro LIRAa do ano aponta "Alto Risco" de infestação por Aedes agypti em Ubá
Publicado em 21/01/2021 10:43 - Atualizado em 21/01/2021 10:59

A maior parte dos focos foi encontrada em depósitos móveis como vasos e pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais dentre outros (34.7%).

A colaboração da população no sentido de seguir vistoriando as residências, evitando água parada, acúmulo de lixo gerando criadouros é primordial nesta luta.
A Secretaria de Saúde, através da Seção de Controle de Zoonoses, divulga o resultado do primeiro Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) do ano de 2021, que apontou 8,5 classificando o Município de Ubá em “alto risco” de infestação pelo mosquito que é transmissor de doenças como a Dengue, Zika, Chikugunya e Febre Amarela.
O levantamento foi realizado pelos Agentes de Combate às Endemias no período de 5 a 7 de Janeiro. Mais de 1550 imóveis foram visitados e cerca de 149 focos foram encontrados.
O Coordenador da Seção de Controle de Zoonoses, João de Souza Lima, destacou que a maior parte dos focos foi encontrada em depósitos móveis como vasos e pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais dentre outros (34.7%). Em segundo lugar (com 21.65%) estão os recipienes plásticos, garrafas e entulho, seguidos por tambores e reservatórios (19.9%).
Segundo João, esse alto índice está relacionado a alguns fatores como: Mudanças ocorridas de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, que em razão da pandemia do COVID-19 impediu os Agentes de Endemias de adentrarem aos domicíllios, relaxamento por parte da população com os cuidados com o peridomicílio, calor e chuvas constantes que favorecem a reprodução do mosquito.
O município segue com as ações de combate intensificadas nas áreas de maior índice de infestação e ou transmissão de casos, com eliminação de criadouros, orientações aos munícipes, e tratamento de recipientes quando necessário; monitoramento de notificações das arboviroses e realização de ações de bloqueio; bloqueios UBV costal. Outras medidas preventivas como fumacê; articulação com outras secretarias para as ações que se fizerem necessárias e contratação de mão de obra extra para realização de mais um Mutirão de Limpeza, poderão ser adotadas. Mas faz-se necessário reforçar que a colaboração da população no sentido de seguir vistoriando as residências, evitando água parada, acúmulo de lixo gerando criadouros é primordial nesta luta.
Em 2020 mais de 1350 casos de Dengue foram confirmados em Ubá, em 2021 já foram notificados 23 casos em 3 semanas. Se cada um fizer a sua parte, o mosquito não nasce!
por Assessoria de Comunicação da PMU